Meus Gêneros Literários (#PHPoemaday - Dia 1)
domingo, junho 08, 2014
Eu sou lírica. Me exalto em sentimentos despindo-me com curiosidade e escondendo-me na exposição. Sou rosa quando reajo e sou branca sem emoção. Às vezes sinto incomodar outrens quando respiro com a cabeça nas nuvens. Meu universo não é grande, cabe quem eu achar que deve e me encontro onde estiver a minha força, meu sonho, meus amores. Vou aonde quiser mas fico presa à todo reflexo externo de medo e ansiedade do mundo, que me englobam tão categoricamente quanto eu não consigo fazer comigo mesma nos outros que são de minha importância. Em meu momento o tempo não passa e meu espaço se torna coordenada do que passar de minha angústia ou de minha calma. Eu sou música, o canto que vem de dentro e o sussurro que vem de fora. Sou ritmo, eu danço no mundo em silêncio e medito em estridentes pensamentos. Sou o exemplo de auto expressão na vida e, a cada contentamento, adversidade, ventura, martírio e glória, me anuncio violentamente.
Eu sou épica. Narro histórias e crio fantasias que alimento com o sonho de ser o que não posso. Piso no chão e em um instante narro o meu vôo à infinitos lugares que nem faço ideia que existam. Eu os crio e os adéquo à realidade que eu quiser. Eu nasci, eu vivo e um dia morrerei. Estou certa em querer seguir em frente, vivi momentos para errar e assim aprender com as consequências. Já fui velha, sou criança e nunca me senti adulta. Ando rapidamente e em largos passos e para ver se o tempo congela, mas não se engane como eu: não podemos nos esquivar do inevitável. Se eu não caio, eu não levanto, e o instante não existirá se não houver abstração. Sou merecedora de paz, sofredora do cotidiano, estudante de mim mesmo, quem sabe um dia eu aprendo. Eu sei o que eu faço e percorro caminhos traçados com o único objetivo de continuar vivendo. Eu sou um conto de ansiedade e um romance desanimador.
Eu sou épica. Narro histórias e crio fantasias que alimento com o sonho de ser o que não posso. Piso no chão e em um instante narro o meu vôo à infinitos lugares que nem faço ideia que existam. Eu os crio e os adéquo à realidade que eu quiser. Eu nasci, eu vivo e um dia morrerei. Estou certa em querer seguir em frente, vivi momentos para errar e assim aprender com as consequências. Já fui velha, sou criança e nunca me senti adulta. Ando rapidamente e em largos passos e para ver se o tempo congela, mas não se engane como eu: não podemos nos esquivar do inevitável. Se eu não caio, eu não levanto, e o instante não existirá se não houver abstração. Sou merecedora de paz, sofredora do cotidiano, estudante de mim mesmo, quem sabe um dia eu aprendo. Eu sei o que eu faço e percorro caminhos traçados com o único objetivo de continuar vivendo. Eu sou um conto de ansiedade e um romance desanimador.
Eu sou dramática. Eu também conto minha história em palavras dialogando comigo mesma. O seu externo influencia o meu humor e meu interno influencia a sua comédia. Sou dona do meu roteiro, mas não dirijo completamente a minha obra porque, embora eu tenha controle sobre minha vida, nem sempre narro os detalhes e você, espectador, recebe minha informação e dela extrai o que sua mente permitir. Sou consequência da causa de feridas, erros e acertos, alvos atingidos e retrocessos dentre infinitas possibilidades e escolhas. Sou metamorfose constante, crescendo e aprendendo com minha versão anterior, criando a próxima pessoa que posso ser sem perder os valores e princípios de sempre. Modificando com o tempo, me vejo avançando no drama constante como uma flor que cresce paulatinamente ao ser regada ou, também, como em um thriller acelerado, fugindo dos monstros ao meu redor. Sou autônoma em minha vida, tonando-me um contraponto ao que todo mundo espera que eu seja.
Sou, enfim, ode à minha existência e tragédia nem não triste. Sou canto e acho graça, sou a comédia que me deixa triste. Sou uma epopeia de mim mesmo.
[Esse post faz parte do desafio #PHPoemaday. Para ver os outros textos do desafio, clique aqui.]
Tema 1: Autorretrato.
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